Quando começamos a consultoria, nossa principal demanda era adaptar conteúdo para o formato de vídeo. O principal desafio desse período foi resolver a seguinte equação: produzir vídeos em formatos simples, com custos baixos e no menor tempo.
Mal tínhamos acabado de encontrar uma resposta e o mercado de educação corporativa recebeu um forte incremento com as tecnologias digitais. Diversas empresas buscavam também as plataformas de armazenamento dos conteúdos, gamificação dos programas de formação, campanhas digitais de engajamento, diferentes formatos como podcasts, memes, gifs, blogs, dentre outros.
Isso tudo fez a gente pensar que produzir vídeos era apenas uma pequena parte deste mercado. Ainda que esteja provado por apps como whatsapp ou plataformas como o youtube que o consumo de vídeo é crescente, a principal mudança, desde 2015 aos dias de hoje, é a possibilidade de cada especialista em algum tema também produzir seu próprio conteúdo e atrair alguma audiência.
Acompanhando esta tendência e fortalecidos por nossa experiência na criação de programas (Integração, Cultura Organizacional, Transformação Digital, Alinhamento Estratégico em Vendas, Atendimento no Varejo, Perdas no Varejo, Operação de Loja, Ferramentas Básicas da Liderança, Gerenciamento por Categoria, Técnicas de Venda, dentre outros), percebemos que vários obstáculos se repetiam, independente da empresa, do projeto e até do orçamento destinado para a realização da iniciativa. Mudava-se o endereço, mas os tropeços eram sempre nas mesmas pedras.
Veja se reconhece alguns destes gaps:
a) Empresas que solicitam proposta comercial para produção de vídeos sem definirem público alvo e conteúdo.
Acontece mais que like em post de RE-CO-LO-CA-DO no Linkedin.
b) Empresas que definem o conteúdo sem alinhar com a estratégia. Resultado: um monte de vídeo que não serve pra nada.
Mais comum que ver a galera falando "benchmarketing"... eu já falei... há muito tempo.
c) Empresas que exigem o prazo de dois meses para entrega final do programa de formação. Sendo que um desses meses foi consumido só pra aprovar a proposta.
Muita gente que não sabe a diferença entre fazer pastel e desenvolver um projeto. Um demora 3 minutos. Advinha qual?
d) Empresas com dificuldade na aprovação da proposta. Uma vez aprovada, a correria começa.
Mais acelerado que blackfriday na 25 de março.
e) Empresas perdidas no buraco negro das validações de conteúdo, roteiro, vídeos e alterações finais dos vídeos.
Caiu aqui, o projeto vai parar numa outra dimensão. Assista "Interestelar".
f) Empresas que não definiram equipe fixa para gerir o projeto.
Quem nunca..."faltei na primeira reunião, mas não concordo com a cor da camisa do apresentador."
g) Empresas que escalam uma equipe com pessoas que sairão de férias.
Aff. "Para tudo até ela voltar."
h) Empresas que jogam fora o treinamento porque o cronograma passou de todos os limites humanos e as informações ficaram obsoletas.
Tá rindo? É porque não foi com você. Ou foi, né? Vai saber.
Percebe que nossa listinha trás imprevistos frequentes no desenvolvimento de programas de formação? Então, some mais alguns:
i) Dificuldades na escolha de plataforma ou a integração dos arquivo na plataforma existente.
j) Desconsiderar modelos de gamificação para maior engajamento dos participantes.
k) Procrastinar a criação da campanha de comunicação pra não deixar uma área inteira sem saber da iniciativa.
Em resumo, essas situações foram o principal estímulo pra criarmos um mapa que aponte a direção fim a fim do processo, destacando os principais gargalos e trazendo soluções que se apresentam como forte tendência para a educação corporativa.
Constatamos também que não poderíamos ficar presos na produção vídeos, simplesmente porque vários problemas não estão relacionados a roteiro, filmagem e edição dos materiais.
Chamamos o mapa de CANVAS 10EDUC e dividimos nossa tela em branco em quatro blocos bem simples de lembrar: LUZ, CÂMERA, AÇÃO e GESTÃO.
Pra cada um destes blocos apresentamos orientações detalhadas de cada etapa do desenvolvimento de programas, seja ele qual for.
No bloco LUZ, te mostramos como garimpamos o conteúdo do seu programa de educação corporativa na estratégia da empresa. Fazemos isso pra conectar os conteúdos com a estratégia e assim cirar programas mais relevantes.
Este bloco aborda os seguintes temas:
a) Conexão estratégia-programa
b) Definição da equipe e alianças necessárias
c) Cronograma macro
d) Conteúdo
No bloco CÂMERA, te ensinaremos formatos criativos para os seus conteúdos esmiuçando diversas possibilidades com ideias de baixíssimo custo e maior engajamento entre os participantes.
a) Roteiros divertidos
b) Preparação detalhada das gravações
c) Gravação em formatos simples
d) Edição de vídeos dinâmicos
g) Podcasts descolados
No bloco AÇÃO, trataremos dos temas comunicação e engajamento nos programas de educação corporativa e a importância do desenho dessas ações desde o início do projeto. Uma ferramenta muito útil é a gamificação para o engajamento dos funcionários, garantindo em menor tempo os resultados esperados. Os temas aqui são:
a) Diversos formatos de comunicação
b) Games estimulantes
c) Comunicação interativa
e) Alcançando a operação
Finalmente, no bloco GESTÃO, detalharemos nossos erros e acertos relacionados aos cronogramas e mensuração dos resultados. Pra isso, abriremos a caixa preta com plano detalhado de todas as etapas da criação de um programa de Educação Corporativa, permitindo uma visão completa de cada atividade. Aqui você verá:
a) Cronograma e etapas detalhados
b) Métricas
c) Sinalização dos principais gaps num programa
Destacamos que algumas das ideias contidas no esquema que apresentamos acima, também foram apoiadas em pesquisadoras de reconhecido mérito no tema. Como exemplo, citamos Meister (1999), referência em educação corporativa, afirmando em seus estudos que o desenho dos programas de formação de funcionários precisa ter relação com as competências críticas. Em outras palavras, obrigatoriamente tem que ter relação com a estratégia. A mesma autora também sinaliza a importância da migração do modelo "Sala de Aula" para o modelo "Múltiplas formas de Aprendizagem", o que significa "em qualquer hora e lugar". Em tempos de whatsapp e aplicativos em celulares, fica mais fácil desenhar soluções nesta perspectiva. Finalmente, tanto Meister (1999), quanto Éboli (2004) defendem a participação dos líderes das empresas nos rumos da educação corporativa de suas instituições. Sem distinção!
Portanto, esperamos com o CANVAS 10EDUC, contribuir para uma maior qualidade na educação corporativa no Brasil, otimizando recursos humanos, financeiros, materiais e reduzindo o tempo de trabalhadores que precisam entregar resultados.
Baixe nosso esquema aqui mesmo no site, seção SOLUÇÕES, depois CANVAS 10EDUC.
O desenho tá uma lindura!
Qualquer dúvida é só chamar.
CANVAS 10EDUC: LUZ, CÂMERA, AÇÃO e GESTÃO!
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REFERÊNCIAS:
EBOLI, M. Educação Corporativa no Brasil: Mitos e Verdades. São paulo, ed. Gente, 2004
MEISTER, J. Educação Corporativa: a Gestão do Capital Intelectual através das Universidades Corporativas. São Paulo, Makron Books, 1999.
